domingo, 3 de abril de 2022

Aprendizados, mudanças e capoeira

Evento em Currais Novos 2009

Olá, tudo bem com vocês, bom nunca mais eu atualizei vocês sobre a pandemia, e estamos avançando no tocante ao fim dela, pois bem dito isso, vamos falar sobre algumas coisas que creio serem interessantes de ser compartilhada com vocês. Não é segredo pra ninguém que minha relação com a capoeira está na UTI, sim, entre altos e baixos contudo venho compreendo essa longa fase em que praticamente perdi tudo que tinha inclusive o interesse na capoeira, gingar perdeu o sentido, lendo algumas textos budistas que falam sobre: Soltar ser diferente de desistir, não compartilharei minhas reflexões sobre isso, por não ser o caso do que quero compartilhar, hoje é dia 29/03/2022, esse texto será postado no dia 03/04/2022, e tem muita coisa acontecendo aqui na minha vida, que também não posso dividir pelo menos por enquanto com vocês. Pois bem numa tentativa de reacender a vontade de capoeira e reencontrar o sentido de gingar procurei o Mestre Vitor nos últimos dias de Fevereiro, pedindo para treinar lá com o intuito de melhorar meu condicionamento físico e quem sabe me apaixonar novamente pela capoeira, e ele permitiu que eu fosse treinar, fiz minha matricula e fui muito bem recebido, encontrei meus irmãos de longas datas Bombinha, Garçon dentre tantos outros, os treinos foram acontecendo e eu fui treinando, sentindo a evolução e reencontrando a vontade de está no ambiente de capoeira, até que veio a roda do CTMV, e me dei conta que a ultima roda que havia participado tinha sido há dois anos Março de 2020, um pouco antes da pandemia, e que roda, um tapa na minha cara, energia, emoção, ritmo, ritual e respeito, sabe essas coisas que só acontecem na capoeira? Nesse dia sai de lá renovado, com uma sensação de que esse sentindo no gingar era a própria capoeira me chamando pro jogo, os treinos foram acontecendo e as coisas a presença de algumas pessoas foram me fortalecendo, em especial a sua... E veio a segunda roda, me sentindo mais forte mentalmente, e livre pra jogar, o sorriso estava no meu rosto, expressão de felicidade nítida, mas nesse dia, eu levei o segundo tapa na cara, entendam essa expressão como aprendizados que extrapolam a roda de capoeira, assim que a roda acabou, fiquei conversando com o Cm. Garçom até tarde, ele me falou algumas coisas que ocorreram com ele na capoeira, e um dado momento ele me disse que as vezes  a gente nem imagina o quanto de pessoas que nos admira, que se espelham na gente, e que muitas coisas que nos acontecem, e que não entendemos, podem ser causada por inveja, conversamos muito, sobre muitas coisas certamente ele não terá ideia do bem que ele causou na minha vida, e mais uma vez  fui pra casa, pensando mil coisas.

Compreendi que mudanças estão chegando, preciso largar de vez algumas coisas e pessoas que durante anos fizeram parte de minha historia, compreendendo que elas me foram importantes durante aquele momento, porém as circunstâncias da vida, fizeram com que trilhássemos caminhos  diferentes, preciso reconhecer minhas limitações para poder avançar, progredir, simplesmente evoluir enquanto ser humano e capoeirista, talvez vocês que estão lendo isso agora não me entendam, mas já venho sentindo que essas mudanças serão profundas, isso me instiga! O universo anda me mostrando tantas coisas que no passado eu achava que não eram pra mim, e venho curtindo cada uma dessas situações, como diz uma pessoa que gosto muito, sem danos. Mesmo as situações que não me são favoráveis, são merecedoras de serem curtidas, e vista como lições, vejam vocês, surgiu um trabalho e isso é bom não é? Sim, é! Mas o horário irá me impedir de treinar em qualquer canto, logo agora? Bom não há porque me lamentar, pelo contrario estou apreciando isso, talvez seja uma despedida, talvez seja a mudança, enfim a capoeira foi meu norte por mais da metade de minha vida, me lanço na grande roda da vida buscando por mudanças, agachado ao pé do berimbau, esperando a hora certa de entrar nessa roda. 

domingo, 20 de março de 2022

Câmara


 Dia 13/04/2022, acontecerá no Memorial da Capoeira às 19h.39min., o cerimonial de posse da nova gestão da Câmara Setorial da Capoeira, estarei presente como um dos novos integrantes da CSC.

quarta-feira, 16 de março de 2022

40/24



Bom o que escrever desse dia? Há exatos 24 anos atrás eu estava na academia de capoeira, localizada na avenida Romualdo Galvão, no bairro do Tirol, às 17h de uma Quarta-Feira, achando tudo aquilo ridículo, evidentemente naquele período eu não queria fazer capoeira, pelo contrário, não via nenhuma graça em fazer aquilo, talvez estava buscando ganhar tempo...
Naquele período da minha vida eu andava dando trabalho em casa, o bairro do Tirol/Petrópolis, era um calderão de coisas boas e ruins em 1998 esses bairros tinham concentração de escolas públicas e particulares, praças, academias de lutas, a pista de patins do Aero-roller, os skatistas nas ruas, as casas de vídeo game, que se tornariam lan houses, rivalidade entre as academias de jiu jitsu, se não me engano o carnatal já havia saído das ruas do bairro de Petrópolis, Jerns, copa do mundo, bandas como Offspring, Greenday, Foofight, no Brasil O rappa, Skank, Planet Hemp, Charlie Brown Jr, estavam surgindo com a nova cara do rock na MTV brasil, que também me apresentou o rap, Racionais Mc's Mv Bill, Tupac, Snoop Dogg, Notorius Big, Nas, no centro da cidade a loja da Friends que vendia roupas, cds e materiais de skate. Essa era a cena daquele ano.
Em numa fase tensa com 15 anos dando trabalho em casa, minha mãe que um ano antes entrou na capoeira com meu primo, ela vendo o rumo que poderia está enveredando me deu duas opções, capoeira ou ir ao psicólogo, que naquela época para mim era coisa de doido, evidente que escolhi a capoeira, entendem o porque do buscar ganhar tempo? E ai os meses vão passando aquilo que me parecia ser ridículo, começou a fazer sentido e hoje eu posso dizer com mais clareza que a esse sentido surge o sentimento de pertencimento aquela "tribo" e numa turma que eram 40 ou mais pessoas treinando muitos da antiga escola GEO Studio, era incrível aquele mundo, todas as Segundas, Quartas com aulas e Sextas com aulas e rodas, tínhamos um líder o mestre Irani, minha referência e muitas vezes terminou sem saber fazendo o papel do meu pai, naquele mesmo ano eu peguei a primeira corda, no batizado num palco montado no campo do bairro de Mirassol, e com o passar do tempo aquela turma de mais de 40 pessoas foi seguindo seu caminho outras pessoas chegaram mas daquela turma apenas um ficou para contar a história. Totalmente inserido na capoeira conheci diversas pessoas do rico ao marginal o ambiente me ajudou a formar meu caráter, e quanto mais o tempo passava a responsabilidade ia aumentando e eu achando aquilo o máximo, pessoas ficavam pelo caminho e outras começavam, com o aumento das responsabilidades com a capoeira começam surgir as decepções, os jogos de interesse e a percepção de que aquele mundo não era tão perfeito quanto os meus olhos viam.
Eu nunca tive facilidade para aprender a capoeira, ainda mais quando eu via que alguns parceiros de treino aprendiam muito fácil e o mestre privilegiava muito esses que aprendiam fácil, os chamados "queridinhos" do mestre, esses tinham o privilegio de treinos que outros não tinham, isso pra mim me causou um sentimento ruim, que transformei em algo positivo, eu tinha muita dificuldade e entendi que precisaria treinar mais que os outros, então fiz isso! Treinava muito, treinava desesperadamente pra quando chegar no dia do treino eu está pronto, para poder suprir meus pontos fracos, nunca fui um "queridinho", nunca consegui agradar meu mestre, talvez essa seja minha maior frustração na capoeira, o mestre era pra mim alguém em que tudo que fazia eu pensava no que ele ia achar, por mais que ele diga que eu era um dos dele, havia um abismo entre o que ele dizia, e entre o que ele me transmitia, eu continuei treinando, mas me surge a necessidade de estudar, então foi o que fui fazendo e conciliando a capoeira até que não dava mais para frequentar os treinos do mestre, mas lembram que eu comecei a treinar dobrado aquela vontade persistiu e já que eu não podia treinar na academia eu continuava treinando sozinho e frequentando as rodas da Sexta, e nesse momento meu estilo de jogo mudou, passou a ser mais seca, ataque e defesa, nesse período eu já era monitor, e espelhado no mestre eu comecei a visitar sozinho outras academias zona sul, zona oeste, zona norte, naquela época não era comum sair visitando outras academias, ainda mais sozinho, mas foi um momento de muito enriquecimento pra mim, poder ver e jogar com outras formas de jogar capoeira, nesse período também comecei a dar aula, e como falei as responsabilidades foram aumentando, as cobranças foram aumentando e as decepções também foram aumentando, o fato de estar estudando começou a me dar uma visão aguçada sobre temas que eram distantes a capoeira, meu trabalho começa a prosperar, de repente todos estavam participando de tudo que fazia, rodas na Assen, rodas no bar Tribo Roots (quem participou daquelas rodas sabe do que estou falando), convites para todos os cantos dentro e fora do estado,  na minha caminhada tropecei e cai numa ilusão chamada fama, status, influência, ora basta lembrar que o mestre por um período não tinha local para dar aula e ele foi dar aula no meu espaço, por ai vocês podem avaliar como o professor Raivoso estava! O trabalho com a capoeira prosperava, eu crendo que era possível viver de capoeira (sonho romântico), mal sabia que aquele tropeço me levaria a parar diante a um precipício, estamos falando em 2012, o sonho de todo capoeirista era chegar na América do norte ou na Europa, e advinha? O professor Raivoso vai para Itália, mentira né? Não, é verdade ele vai para Itália, ahhhhhhhhhh mais já deu certo! Ele é boa pessoa, não bebe, não usa droga, não é mulherengo, é tranquilo, é inteligente e tá afiado na capoeira. Vai vendo, me joguei naquele precipício, achando ser o super homem, o homem (Eu) na estrada da ilusão, cai, a maior das quedas não dei certo na Europa, sim, Eu cai. E o pior foi que essa queda me trouxe consequências que não esperava a pior delas foi a depressão, a vergonha, pois, Eu era o cara! Cadê todo mundo? Sumiram! Passei 4 meses fora e cadê meus amigos, cadê vocês? O tempo é rei! Hoje mais experiente, consigo compreender o que aconteceu, não culpo os que me ignoraram, os que fizeram piada, e os que se distanciaram, afinal todos querem ser bem sucedidos, e cada um opta por caminhos que podem ser sinuosos e Eu já não tinha nada a oferecer, o budismo entrou na minha vida e me deu um norte, recebi a corda de contra mestre, mas minha relação com a capoeira e com meu ex grupo não estava boa, voltei a estudar, levei a capoeira para um centro universitário e mais uma vez voltei a ser o centro das atenções de todos, porem  mudei e eles não perceberam, tentaram se aproximar e ai quem se afastou fui eu, o auge dessa relação com meu mestre e meu ex grupo, foi quando organizei um festival universitário de capoeira e o mestre foi a esse festival, porem mandou fazer a tradicional roda da sexta, e o número  participantes do meu ex grupo no festival, foi menos de 10.
Após isso, começaram os falatórios, o disse me disse, alimentado muitas vezes pelo mestre, mais a frente eu sou formado mestre de capoeira e não tendo um minuto de sossego um dia antes de minha formatura ocorre um acontecimento desagradável, que me mostrou claramente que onde eu estava, o chamado fundo do poço, na escuridão, sozinho, e triste muita gente achou por bem me condenar, sem direito a defesa e dei a eles todos, exatamente o que queriam, meu silêncio, com isso abri mão da minha história, da convivência com meu mestre, de qualquer coisa que me tirasse a paz, eles ficaram com a razão e Eu com a paz. Hoje não me relaciono com nenhum deles e nem quero, se poder evitar, evitarei, redes sociais, eventos qualquer coisa que tenha algum deles eu me afasto, somos proporcionalmente inversos. Poucos são os que mantenho contato e consequentemente um dialogo saudável. Quem quiser saber de mim, venha me conhecer e a partir dai tire suas conclusões.
Hoje estou aqui comemorando com vocês meus 24 anos de capoeira, fiz esse pequeno e resumido retrospecto de coisas que passei na capoeira e estou aqui 24 anos após aquele inicio, seja como for eu me reconheço em minha historia como alguém que viveu (e ainda vivo de forma menos intensa) a capoeira de forma muito intensa. Tudo foi exatamente como tinha de ser, e jamais esperava chegar até aqui. 
"Espere nada, aprecie tudo." Buda
    
 

domingo, 6 de março de 2022

Comcap


 Atenção capoeiras e capoeiristas, acompanhem às reuniões do Conselho de Mestres de Capoeira do RN, se apropriem dos debates deste Conselho, para depois não alegarem desconhecimento do que está sendo debatido pelos conselheiros. Coloca no youtube comcap rn que aparece o canal. No mínimo você vai se divertir com as discussões.   

sexta-feira, 4 de março de 2022

Grandes Mestres

 Eu sou muito "sortudo" de estar no lugar certo e na hora certa! O resto a capoeira se encarrega de fazer acontecer. Aqueles poucos minutos com alguns e muitos minutos com outros terminaram sendo de muita valia, se engana quem acha que eu peço só para tirar uma foto, primeiro converso e no final peço aquela foto de recordação, a mais dificil sem sobra de dúvidas foi com Mestre João Pequeno, e com Dr. Decânio (vocês não tem ideia das dificuldades que eram pra entrar num evento do Mestre Canelão, no inicio dos anos 2000), as que me causaram inquietações foram com o Mestre Moraes, e Luis Medicina, enfim cada foto tem sua historia e eu sou gratos a todos eles.


Mestre João Pequeno



Mestre Moraes

Mestre L. Medicina

Mestre Jogo De Dentro

Mestre Irani

Mestre Decânio

Mestre Camisa (Nunca perdoarei meu celular por isso)

Mestre Acordeon

Mestre Suassuna

Esses são os mestres que mudaram meu entendimento sobre a capoeira.

quinta-feira, 3 de março de 2022

quarta-feira, 2 de março de 2022

Repetição.



O treino nosso de cada dia, sempre foi presente no meu dia-a-dia, repetir para buscar chegar próximo da excelência.              2016

terça-feira, 1 de março de 2022

Março de 2022


 Olá meus amigos leitores esse mês no dia 15 de Março completo meus 24 anos ininterruptos de capoeira, sim 24 anos fazendo a mesma coisa de forma diferente sempre.
Vou compartilhar com vocês até o dia 15 fotos e vídeos onde mostro um pouco dessa trajetória e no dia 15 sairá uma postagem muito reveladora a meu respeito, onde eu consegui traduzir  em palavras um pouco da carga que trago comigo sobre meu ex-grupo.
Infelizmente tem coisas que estão em vhs e não terei como compartilhar, mas tem outros materiais que são inéditos.



  Tudo começou aqui, tenho muito carinho por esse grupo, aqui aprendi muita coisa, o primeiro nome desse blog foi raivosocdonatal.blogspot.com, isso lá pelos idos de 2008.




Até chegar aqui 2020.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Altos e Baixos


 Se minha vida fosse exclusivamente a capoeira, hoje eu estaria morto! Me recordo de uma passagem que o Mestre Itapoan a capoeira lhe dá muitas coisas, e se você não souber devolver isso para a capoeira ela toma tudo e mais um pouco daquilo que lhe foi dado. Ultimamente eu venho buscando motivação para treinar capoeira e não venho encontrando, será meu fim em relação a capoeira? Possivelmente sim!
Mas não é exatamente sobre isso que quero escrever, mas sim sobre a importância de vivenciar e compreender os momentos ruins que passamos na capoeira, o que fazer? Se eu puder lhe dar um conselho eu diria aprecie, por mais difícil que pareça, aprecie, faça uma reflexão sobre esse momento e chegue a conclusões do tipo; Onde foi que eu errei? E ai eu lhes digo só é erro se você não tiver aprendido nada com as situações de difíceis. Essas situações são necessárias para nosso aprimoramento pessoal, para nosso crescimento profissional, alguns não conseguem lidar com essas situações, e desistem outros parecem obter mais força diante as dificuldades, contudo todos nós passamos em algum momento na capoeira por esses momentos, e isso possivelmente ajudará a dizer quem é você nesse jogo. O fato de alguém sentir algum tipo de fraqueza não quer dizer que ela não seja forte, reconhecer que existem uma ou algumas fraquezas demonstra o quanto a pessoa é forte, a capoeira é um reflexo da sociedade, então é normal que o que há de bom e de ruim na sociedade também se reflita no ser capoeirista/capoeira.
Se eu vou parar não sei, sinceramente não sei, por enquanto eu vou seguindo aos trancos e barrancos, pois sou capoeira, embora não saiba até quando.  

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Livro Escravidão no Rio Grande Do Norte



Fica ai uma dica de livro para quem gosta de leitura sobre a escravidão, e o melhor o download do livro é gratuito. Clique na imagem e será direcionado para o site, já no site busque por visualizar/abrir, e tenha uma boa leitura sobre a escravidão no RN.
 

domingo, 23 de janeiro de 2022

Em tempos difíceis


 

Em tempos difíceis não nos esqueçamos de nossa ancestralidade, tão bem colocada pelo o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil em seu discurso em Genebra em um evento da ONU em 2004.


  

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

sábado, 1 de janeiro de 2022

Mais um ano


Olá meus amigos, como estão vocês? Espero que estejam todos bem! Inicialmente gostaria de desejar a todos vocês um feliz ano novo, que possamos evoluir moral e espiritualmente, que não nos falte vontade de lutar e seguir em frente diante aos obstáculos que venham a surgir neste ano.
Ainda estamos em estado de pandemia, então possivelmente entraremos pelo segundo ano consecutivo nessa situação, mas não é sobre isso que quero escrever nesse post. Eu não sei como será esse ano de 2022, mas espero e farei de tudo para que em nada se pareça com o ano de 2021, um ano quase que trágico em minha vida de capoeira, possivelmente existirá várias incertezas, mas ao mesmo tempo mesmo tempo venho me sentindo motivado a buscar pela capoeira desta vez mais maduro, com mais bagagem, então que esse ano de 2022 seja diferente, mas com lutas constante em busca daquilo que me faz bem, que me faz crer que a capoeira vale a pena, que toda minha trajetória de de vida na capoeira não seja em vão. Expectativas em 2022 é 0! Contudo prometo, não a ninguém mais a mim mesmo que terá muita luta, para que meu trabalho não morra, para que eu não deseje por nenhum momento vontade de desistir como senti esse ano que se foi.
Então é isso meus amigos, vamos lutar, a vida é uma luta, a capoeira é uma luta, então nada se conquista se não houver luta.