Olá leitores, hoje venho trazer um tema polêmico que é a questão da capoeira e o feminismo, não é segredo para ninguém que a capoeira é uma manifestação cultural onde ainda impera o machismo, por todo seu passado está entrelaçada a uma sociedade baseado e centralizada no homem assim é a sociedade brasileira.
Aproveito pra deixar bem claro que estou falando do que ando vendo nas rodas de capoeira da cidade.
Bom há algum tempo venho observando um crescimento no número de mulheres praticantes de capoeira aqui em Natal, em diversos grupos, e com isso vem surgindo vários movimentos que vejo já começam de forma erra por se isolarem, pregar a união mas fazendo eventos, rodas separadas e sem diálogos e principalmente é para um evento ser feminino é preciso ser organizado por mulheres e para mulheres, tiro pelo grupo na qual faço parte, fazer um evento dito "feminino" onde a grande maioria é de homens esse evento pode ser tudo menos feminino, mas enfim, os eventos ocorridos são válidos de mais e a tendência são que cada vez mais corrija os pontos fracos como esse que citei. Outro ponto que vejo nesse movimento de mulheres capoeiristas é o fato das capoeiristas da angola e da regional não dialogarem ate mesmo para o fortalecimento da capoeira que elas querem para si e nessas brechas que o enfraquecimento da causa vai se fortalecendo. Outra coisa que tentei me informar e tive dificuldade em obter tais informações é o motivo de tanta irá, e ate certo ponto consegui compreender é evidente que só sabe quem de certas coisas quem as vivenciam e eu jamais poderei descrever como é o preconceito com a mulher capoeiristas, mas por um outro lado vejo um equivoco enorme querer "combater" o machismo existente e latente na capoeira com violência, o grito tem que ser dado sim, mas com inteligência, porque querer resolver as coisas na força não dá o hormônio testosterona prevalecera. Até mesmo com as pessoas com a qual eu conversei senti uma certa impaciência para me explicar alguns questionamentos que tenho para poder ter minha opinião a cerca desse movimento. Farei minha parte, incentivando e debatendo o assunto com os nossos estudantes, mas decidi mediante a essa incoerência do movimento não militar de forma atuante nessa causa, mas desejo que tenham êxito pois a capoeira precisa e muito das mulheres, jogando, cantando, ensinando, simplesmente vadiando.
O caminho a ser percorrido é longo e árduo mas acredito na força e união das mulheres e quando elas querem algo, elas conseguem.
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