sábado, 20 de fevereiro de 2016

Projeto Cultural Vadiação na Lagoa.



É com enorme satisfação que venho comunicar e fazer o convite a todos para participarem do Projeto Cultural Vadiação na Lagoa, que ocorrerá na Cidade Da Criança, numa parceria do Grupo Cordão De Ouro Tirol, com a FJA e a direção da Cidade Da Criança, sob gestão de Ricardo Buhiú.
O projeto consiste em realizações de diálogos com temas diversos porém relacionados a capoeira e em seguida acontece a hora da celebração com a roda de capoeira, quero aqui enfatizar que a roda é de capoeira nem Angola e nem Regional e também com relação ao trajes esses serão livres, cada um vem como se sentir a vontade.
Esse novo projeto que venho encampando é baseado no Movimento Novo de capoeira e na roda do Valongo, ambos ocorridos na cidade do Rio de Janeiro. A capoeira vem passando por um momento muito singular se sua trajetória e diante a esse cenário propomos através do dialogo a busca por melhoras na capoeira de Natal, por apontamentos que venham a modificar a conduta de cada um dos capoeiristas que se proporem a participar dessa roda, tudo será feito através de escambo onde quem deixa algo também leva algo, esperamos tornar esse projeto em algo de muito prazeroso e exitoso para a comunidade de capoeiristas, não buscamos quantidade e sim qualidade.

Informações:
Cel: 84 9 8877-8886 (whatsapp)
Email: raivosocdo@hotmail.com    

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Capoeira e Feminismo

Olá leitores, hoje venho trazer um tema polêmico que é a questão da capoeira  e o feminismo, não é segredo para ninguém que a capoeira é uma manifestação cultural onde ainda impera o machismo, por todo seu passado está entrelaçada a uma sociedade baseado e centralizada no homem assim é a sociedade brasileira.  
Aproveito pra deixar bem claro que estou falando do que ando vendo nas rodas de capoeira da cidade.
Bom há algum tempo venho observando um crescimento no número de mulheres praticantes de capoeira aqui em Natal, em diversos grupos, e com isso vem surgindo vários movimentos que vejo já começam de forma erra por se isolarem, pregar a união mas fazendo eventos, rodas separadas e sem diálogos e principalmente é para um evento ser feminino é preciso ser organizado por mulheres e para mulheres, tiro pelo grupo na qual faço parte, fazer um evento dito "feminino" onde a grande maioria é de homens esse evento pode ser tudo menos feminino, mas enfim, os eventos ocorridos são válidos de mais e a tendência são que cada vez mais corrija os pontos fracos como esse que citei. Outro ponto que vejo nesse movimento de mulheres capoeiristas é o fato das capoeiristas da angola e da regional não dialogarem ate mesmo para o fortalecimento da capoeira que elas querem para si e nessas brechas que o enfraquecimento da causa vai se fortalecendo. Outra coisa que tentei me informar e tive dificuldade em obter tais informações é o motivo de tanta irá, e ate certo ponto consegui compreender é evidente que só sabe quem de certas coisas quem as vivenciam e eu jamais poderei descrever como é o preconceito com a mulher capoeiristas, mas por um outro lado vejo um equivoco enorme querer "combater" o machismo existente e latente na capoeira com violência, o grito tem que ser dado sim, mas com inteligência, porque querer resolver as coisas na força não dá o hormônio testosterona prevalecera. Até mesmo com as pessoas com a qual eu conversei senti uma certa impaciência para me explicar alguns questionamentos que tenho para poder ter minha opinião a cerca desse movimento. Farei minha parte, incentivando e debatendo o assunto com os nossos estudantes, mas decidi mediante a essa incoerência do movimento não militar de forma atuante nessa causa, mas desejo que tenham êxito pois a capoeira precisa e muito das mulheres, jogando, cantando, ensinando, simplesmente vadiando.

O caminho a ser percorrido é longo e árduo mas acredito na força e união das mulheres e quando elas querem algo, elas conseguem.