sábado, 15 de julho de 2023
Frequencímetro, você sabe o que é?
quarta-feira, 28 de junho de 2023
Aprendendo a está pequeno
domingo, 3 de abril de 2022
Aprendizados, mudanças e capoeira
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Evento em Currais Novos 2009 |
Olá, tudo bem com vocês, bom nunca mais eu atualizei vocês sobre a pandemia, e estamos avançando no tocante ao fim dela, pois bem dito isso, vamos falar sobre algumas coisas que creio serem interessantes de ser compartilhada com vocês. Não é segredo pra ninguém que minha relação com a capoeira está na UTI, sim, entre altos e baixos contudo venho compreendo essa longa fase em que praticamente perdi tudo que tinha inclusive o interesse na capoeira, gingar perdeu o sentido, lendo algumas textos budistas que falam sobre: Soltar ser diferente de desistir, não compartilharei minhas reflexões sobre isso, por não ser o caso do que quero compartilhar, hoje é dia 29/03/2022, esse texto será postado no dia 03/04/2022, e tem muita coisa acontecendo aqui na minha vida, que também não posso dividir pelo menos por enquanto com vocês. Pois bem numa tentativa de reacender a vontade de capoeira e reencontrar o sentido de gingar procurei o Mestre Vitor nos últimos dias de Fevereiro, pedindo para treinar lá com o intuito de melhorar meu condicionamento físico e quem sabe me apaixonar novamente pela capoeira, e ele permitiu que eu fosse treinar, fiz minha matricula e fui muito bem recebido, encontrei meus irmãos de longas datas Bombinha, Garçon dentre tantos outros, os treinos foram acontecendo e eu fui treinando, sentindo a evolução e reencontrando a vontade de está no ambiente de capoeira, até que veio a roda do CTMV, e me dei conta que a ultima roda que havia participado tinha sido há dois anos Março de 2020, um pouco antes da pandemia, e que roda, um tapa na minha cara, energia, emoção, ritmo, ritual e respeito, sabe essas coisas que só acontecem na capoeira? Nesse dia sai de lá renovado, com uma sensação de que esse sentindo no gingar era a própria capoeira me chamando pro jogo, os treinos foram acontecendo e as coisas a presença de algumas pessoas foram me fortalecendo, em especial a sua... E veio a segunda roda, me sentindo mais forte mentalmente, e livre pra jogar, o sorriso estava no meu rosto, expressão de felicidade nítida, mas nesse dia, eu levei o segundo tapa na cara, entendam essa expressão como aprendizados que extrapolam a roda de capoeira, assim que a roda acabou, fiquei conversando com o Cm. Garçom até tarde, ele me falou algumas coisas que ocorreram com ele na capoeira, e um dado momento ele me disse que as vezes a gente nem imagina o quanto de pessoas que nos admira, que se espelham na gente, e que muitas coisas que nos acontecem, e que não entendemos, podem ser causada por inveja, conversamos muito, sobre muitas coisas certamente ele não terá ideia do bem que ele causou na minha vida, e mais uma vez fui pra casa, pensando mil coisas.
Compreendi que mudanças estão chegando, preciso largar de vez algumas coisas e pessoas que durante anos fizeram parte de minha historia, compreendendo que elas me foram importantes durante aquele momento, porém as circunstâncias da vida, fizeram com que trilhássemos caminhos diferentes, preciso reconhecer minhas limitações para poder avançar, progredir, simplesmente evoluir enquanto ser humano e capoeirista, talvez vocês que estão lendo isso agora não me entendam, mas já venho sentindo que essas mudanças serão profundas, isso me instiga! O universo anda me mostrando tantas coisas que no passado eu achava que não eram pra mim, e venho curtindo cada uma dessas situações, como diz uma pessoa que gosto muito, sem danos. Mesmo as situações que não me são favoráveis, são merecedoras de serem curtidas, e vista como lições, vejam vocês, surgiu um trabalho e isso é bom não é? Sim, é! Mas o horário irá me impedir de treinar em qualquer canto, logo agora? Bom não há porque me lamentar, pelo contrario estou apreciando isso, talvez seja uma despedida, talvez seja a mudança, enfim a capoeira foi meu norte por mais da metade de minha vida, me lanço na grande roda da vida buscando por mudanças, agachado ao pé do berimbau, esperando a hora certa de entrar nessa roda.