segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Capoeira na Assen. 24.09.2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Capoeira Viva (Natal-RN).

Foi Lançado no dia 16/09/2009, um documentário sobre a Capoeira de Natal, documentário esse idealizado pelo Prof. Academico João Carlos que contou com a aprovação de seu projeto no Capoeira Viva projeto esse do Min. da Cultura do Governo Federal. Estavam presentes no evento diversos capoeiristas de vários grupos, detacando-se os Mestres Irani ( Cordão De Ouro), Canelão (Boa Vontade), Robson (Corpo Livre), Índio ( Terra do Sol), Marcos ( Origem Nacional de Angola), Caio dos Anjos (Arte vida), Daniel (Luandê) e Alexandre ( Origem Nacional de Angola).
Acredito que eventos como esses abrirão as portas para que nós pesquisadores e estudiosos da capoeira possamos desenvolver mais trabalhos cientificos a respeito da Capoeira do RN. E eu apesar de saber em cima da hora desse evento marquei minha presença num momento tão importante da nossa Capoeira Potiguar
Grandes Mestres de Capoeira
Mestre Esdras.
Oficial reservista da Aeronáutica, além de advogado, é um dos precursores da Capoeira em São Paulo, onde ensinou, na academia do famoso treinador Kid Jofre. Nos anos 70, com a colaboração de mestre Suassuna, difundiu a Capoeira por todo o Vale do Paraíba, a partir de São José dos Campos.


Camarfeu de Oxossi.
Solista de berimbau, cantor. Ápio Patrocínio da Conceição, andarilho do Pelourinho, é um homem de sorte. Tanto no jogo, quanto no amor, daí o nome Camafeu. Ele nasceu no dia 04 de outubro de 1915, no bairro do Gravatá, em Salvador, e se criou no Pelourinho. Filho de Faustino José do Patrocínio e Maria Firmina da Conceição. Seu pai era mestre-pedreiro, descendente de africano. Conviveu com ele até os sete anos. Sua mãe veio de Camamu, era negociante de tabuleiro. Negociava frutas, doces, acarajé, tudo na Baixa dos Sapateiros. Sua mãe teve 16 filhos. Ele, Raimundo e João, cada um de um pai. Como ficou órfão de pai aos sete anos, seu padrasto dava mais atenção ao Raimundo. Não suportando aquilo, resolveu sair de casa. De menino de rua que passou fome e perdeu toda a família, estudou na Escola de Aprendiz de Artífice, trabalhando na fundição, vendeu cordão de sapato (cadarço) na porta do Elevador Lacerda. Dali passou para o passeio do Mercado Modelo como engraxate, além de vender os jornais de modinha nas feiras de Água de Meninos, Dois de Julho e Sete Portas. Saiu de lá para ser marítimo e foi parar na Estiva - Companhia Docas da Bahia até se tornar proprietário da famosa barraca de São Jorge, no velho Mercado Modelo, e de um restaurante de fama internacional.A música entrou em sua vida desde garoto. Foi criado na roda de samba, tocando berimbau, ensinando aos turistas como tocar o instrumento. Era um homem de muitas palavras, casos e lendas para contar. Chegou a ser diretor das escolas de samba Só Falta Você, Deixa Pra Lá, Gato Preto, onde aproveitava para cantar seus sambas. No Mercado Modelo ele começou a cantar música de capoeira e ijexá, tocando berimbau e atraindo a clientela. A partir daí começou a fazer sucesso. Na sua Barraca São Jorge, aberto em riso, cercado de objetos rituais de obis e orobôs, ele ensinava os mistérios da Bahia. Na década de 60, a Universidade Federal da Bahia criou o curso de língua ioruba e Camafeu foi um dos primeiros alunos. Foi convidado para ir à África, representando a Bahia no Primeiro Festival de Arte Negra do Senegal, junto com Pastinha e outras pessoas. Lá ele cantou em iorubá para Oxum e para Oxómi. Sobrinho de Mãe Aninha e filho-de-santo de Mãe Senhora, o obá de Xangó do terreiro Axé Opô Afonjá esbanjou alegria. Figura baiana conhecida em todo o Brasil, personagens de muitos livros de Jorge Amado (Tereza Batista, Dona Flor, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, entre outros) de quem era amigo particular. Seu nome está presente em dezenas de músicas: aquela que diz “Camafeu, cadê Maria de São Pedro”, gravada por Martinho da Vila, outra gravada por Maria Alcina e também o conjunto Os Originais do Samba gravou um samba em sua homenagem.Tocador de berimbau, batuqueiro, ex-presidente dos Filhos de Gandhi, Camafeu de Oxossi gravou dois discos, um deles Berimbau da Bahia com os cantos de capoeira mais belos, alguns velhos do tempo da escravidão ou da Guerra do Paraguai: “Volta do mundo, ê!/volta do mungo, ah!/ Eu estava lá em casa/sem pensá, sem maginá/e viero me buscá/para ajudar a vencê/a guerra do Paraguá/camarado ê/camaradinho/camarado...”. Esses cantos estão cheios de lembranças da vida dos escravos: “No tempo em que eu tinha dinheiro, camarado ê, comia na mesa com ioiô, deitava na cama com iaiá... Depois que dinheiro acabou, mulher que chega prá lá, camarado. camaradinho ê....”. Contam da guerra, da escravidão, das lutas dos negros. Outros são improvisados no repente da brincadeira e, repetidos, permanecem e se tornam clássicos: “Bahia, minha Bahia,/Bahia do Salvador,/Quem não conhece capoeira/Não lhe pode dar valor//Todos podem aprender/General e até doutor”. Com o tempo, a voz rouca não cantava mais, porém se emprestava a histórias e nomes com quem conviveu numa cidade que não existe mais.“No mercado, em meio a seus orixás, aos colares e às figas, queimando o incenso purificador, rindo sua gargalhada, saudando São Jorge. Oxóssi, rei de Ketu, o grande caçador. Camafeu comanda a música, o canto e a dança. Um baiano dos mais autênticos, um dos guardiães da cultura popular. Homem que possui o saber do povo, um desses que preservam o passado e constróem o futuro”, segundo Jorge Amado no livro Bahia de Todos os Santos. E diz mais: “Compositor, mestre solista de berimbau, obá de Xangô, Osi Obá Aresá, filho de Oxóssi, preferido de Senhora, amigo de Menininha e de Olga de Alaketu, o riso cortando o rosto, dono da amizade. Em sua barraca, em prosa sem compromisso, numa conversa largada como só na Bahia ainda existe, sem horário e sem obrigações temáticas, podem ser vistos o pescador, a filha-de-santo, o pintor Carybé, o passista de afoxé, o Governador do Estado, o compositor Caymmi, a turista loira e esnobe, a mulata mais sestrosa e Pierre Verger, carregado de saber e de mistério. A barraca de Camafeu é ponto de reunião, é mesa de debates, é conservatório de música. Na cidade do Salvador a cultura nasce, se forma e se afirma em bem estranhos lugares, como por exemplo, uma barraca do mercado (...) lá se vai Camafeu pelos caminhos da Bahia, invencível com seu santo guerreiro. Vir à Bahia e não ver Camafeu é perder o melhor da viagem. Ele é um obá, um chefe, um mestre”.Um ritual religioso marcou no dia 27 de março de 1994 o sepultamento de uma das figuras mais conhecidas da Bahia: Apio Patrocínio da Silva, o Camafeu de Oxossi. O enterro foi no Cemitério da Ordem Terceira do São Francisco, e contou com a presença de vários amigos e admiradores daquele que era uma das maiores autoridades do culto afro-brasileiro na Bahia. Camafeu ficou conhecido não só como proprietário de um dos mais famosos restaurantes de comidas típicas da Bahia, localizado no Mercado Modelo, como também pelo posto Obá de Xangô, que ocupava no Terreiro Ilê Axe Opô Afonjá. Era querido pelas principais mães-de-santo da Bahia e amigo de Dorival Caymmi, Jorge Amado e Gilberto Gil. Doente há muito tempo, Camafeu foi vencido por um câncer na garganta e faleceu no Hospital Aristides Maltez, aos 78 anos.
Grandes Mestres de capoeira.
Mestre Gato Preto
Grandes Mestres de Capoeira.
Mestre Traira.
Grandes Mestres de Capoeira
Artur Emídio de Oliveira nasceu em Itabuna, sul da Bahia, em 31 de março de 1930.Morava com os pais, fazendeiros, numa casa modesta da então "Rua Direita", no bairro do Pontalzinho.Começou a praticar a Capoeira quando tinha apenas sete anos, com Mestre Paizinho, Teodoro Ramos, discípulo do Mestre Neném, de origem africana. Paizinho às seis horas da manhã ia diariamente acordá-lo para treinar. O Mestre conta sobre essa época: "a prática da Capoeira era proibida. Treinava-se no alto dos morros, nas vielas, à noite e sempre escondido. Muitas foram as vezes que o meu Mestre foi preso. Mas no dia seguinte a fiança era paga, e ele saía. E, de noite, voltava a ensinar Capoeira, praticada por amor! É ... naquele tempo era assim: bastava gingar. Gingou ia preso! Mas já a praticavam comerciantes, estudantes, universitários, gente pobre e gente rica!"Quando completou 15 anos de idade seu mestre faleceu.Mestre Paizinho foi uma figura misterioza sobre a qual se criaram diversas histórias, inclusive sobre sua morte. Segundo Artur Emídio, ele morreu de "morte morrida", atacado por meningite, mas até hoje há quem se refira à sua morte "heróica". Há quem conte, que nas noites enluaradas de Itabuna e Ilhéus, que ele tentou voar do alto de um coqueiro utilizando folhas de palmeiras como asas, como fez Ícaro na Grécia Antiga. A experiência terminou na sua queda e morte.Ainda adolescente, Artur Emídio deliciava platéias de circos e parques de diversões de Itabuna com programas de "luta livre", que se constituíam em demonstrações de habilidade nas artes marciais ainda pouca conhecidas e, principalmente, na arte da Capoeira.Com 23 anos (1953) sai de Itabuna para São Paulo, a fim de lutar contra Edgar Duro, lutador de Luta Livre. E sagra-se vencedor!Em 1954 vai ao Rio de Janeiro para lutar contra Hélio Gracie, lutador de Jiu-Jitsu. E o empate é o resultado da luta!O Mestre Artur Emídio é o precursor da Capoeira do Rio de Janeiro.Em 1955 se mudou para o Rio de Janeiro com sua família, naquela época segundo Mestre Artur a única capoeira que existia no Rio de Janeiro era do Mestre Sinhozinho, uma capoeira que não existia ritmo, não tinha berimbau, pandeiro, atabaque, somente tinha luta. Mestre Artur Emídio conta: "Na academia de Sinhozinho o que rolava era pancadaria e esse não era meu tipo de ensinar a capoeira".Nesta época Sinhozinho e Artur foram convidados para fazer uma apresentação de capoeira no exército, os alunos de Sinhozinho entraram de sunga metendo soco um na cara do outro, um coisa horrivél longe das raízes da capoeira, já os alunos de Artur jogaram capoeira, foi um sucesso.Nos ringues, enfrentou lutadores de primeira linha, como Rudolf Hermany, Robson Gracie, Carlos Coutinho (da Bahia), Carbono (do Rio) e Edgar Duro (de São Paulo). Enfrentou, com sucesso, alguns alunos do Mestre Bimba que cruzaram seu caminho.Seu primeiro aluno foi Djalma Bandeira, companheiro de viagens ao exterior, com quem o Mestre se aprimorava na Capoeira. Foi um dos pioneiros na difusão internacional da Capoeira, realizada através de viagens a cerca de 20 países. Exibiu-se, também, para o ex-Presidente Getúlio Vargas, em Salvador: "... quando os berimbaus pararam, o ex-Presidente levantou-se e veio cumprimentar-me: 'parabéns rapaz. Esse é um esporte verdadeiramente brasileiro! E você sabe praticá-lo!', foi o que me disse então o ex-Presidente."Foi um dos pioneiros na difusão internacional da Capoeira, realizada através de viagens a cerca de 20 países. Artur Emídio formou muitos alunos entre eles os mestres: Celso (Engenho da Rainha), Mendonça (criador dos cordéis) , Paulo Gomes (falecido, fundador da ABRACAP), Vilela.Uma artrose no joelho esquerdo o impossibilita de continuar jogando e ensinando Capoeira. Continua, porém, em permanente contato com o Mundo da Capoeira e profere palestras sobre a Capoeira, seus fundamentos e sua História: "Mestre Bimba e Mestre Pastinha já morreram, mas eu não, quando eu puder voltarei a dar aula, tenho muita coisa para ensinar que nunca vi ninguém fazer."
Grandes Mestres de Capoeira

Mestre Totonho de Maré, Antonio Laurindo das Neves, nasceu em 17 de setembro de 1894 na Ilha de Maré, localizada na Baía de Todos os Santos em Salvador. Filho de Manoel Gasparino Neves e de Margarida Neves, faleceu em 18 de outubro de 1974, aos 80 anos. Mestre Maré foi um dos fundadores da famosa Gengibirra ao lado de importantes figuras da Capoeira Angola como Mestres Noronha, Amorzinho, Aberrê, entre outros. Foi muito respeitado nas rodas de capoeira e costumava cantar uma quadra que indicava o lugar privilegiado que ocupava na capoeira angola. Mestre Maré utilizava a expressão “galanteria da capoeira” quando se referia aos antigos mestres da capoeira baiana. Quem quer saber do meu nome,como foi dado na pia*me chamo Maré sem medo,e sou da galantaria.*O mestre se referia a pia batismal.
Grandes Mestres de Capoeira
domingo, 13 de setembro de 2009
Grandes Mestres de Capoeira.
Mestre Cobrinha Verde e Mestre João Grande.
Já postei sobre esse lendário Capoeira aqui nesse blog.
Rafael Alves França, mandingueiro respeitadíssimo no seu percurso por este mundo de meu Deus. Nasceu em Santo Amaro da Purificação (BA). Com 4 anos de idade iniciou-se na Capoeira pelas mãos de Besouro, seu primo carnal. Além de seu primeiro mestre, Cobrinha Verde também bebeu da sabedoria de Maitá, Licurí, Joité, Dendê, Gasolina, Siri de Mangue, Doze Homens, Espiridião, Juvêncio Grosso, Espinho Remoso, Neco, Canário Pardo e Tonha. Foi 3° Sargento no antigo Quartel do CR em Campo Grande, tendo participado também da Revolução de 32 entre outras pelejas. Durante muitos anos ensinou em seu Centro Esportivo de Capoeira Angola Dois de Julho, com sede no Alto de Santa Cruz, s/ n°, no Nordeste de Amaralina.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Grandes Mestres de Capoeira.


“Dois cinematografistas queriam filmar uma luta de capoeira. Samuel chegara da pescaria, dez dias no mar e trazia ainda nos olhos um resto de vento sul. Prontificou-se. Fomos em busca de Juvenal. E, com as máquinas de som e de filmagem, dirigimo-nos todos para a Feira de Água dos Meninos. A luta começou e foi soberba. Os cinematografistas rodavam suas máquinas. Quando tudo terminou, Juvenal estendido na areia, Samuel sorrindo, o mais velho dos operadores perguntou quanto era. Samuel disse uma soma absurda na sua língua atrapalhada. Fora quanto os americanos haviam pago para vê-lo lutar. O escritor explicou então que aqueles eram cinematografistas brasileiros, gente pobre. Samuel Querido de Deus abriu os dentes num sorriso compreensivo. Disse que não era nada e convidou todo mundo para comer sarapatel no botequim em frente.”
Grandes Mestres de Capoeira.

Samuel Querido De Deus.
Um dos capoeiristas mais falados pelos antigos tinha o nome de Samuel Querido de Deus. Era considerado imbatível nas rodas, temido por todos os capoeiristas. Seu nome não chegou tão famoso aos dias de hoje quanto os de Pastinha ou Bimba, já que esses tinham academias no centro, inovaram a capoeira e fizeram discípulos que divulgaram seus ensinamentos. Mas Querido de Deus também entrou para a história, impressionando o povo da capoeira e intelectuais e estudiosos da nossa arte daquela época (estamos falando das décadas de 30 e 40).Para descrevê-lo, nada melhor do que chamar Jorge Amado. Ele conta no seu Bahia de Todos os Santos como era Samuel:“Já começaram os fios de cabelo branco na carapinha de Samuel Querido de Deus. Sua cor é indefinida. Mulato, com certeza. Mas mulato claro ou mulato escuro, bronzeado pelo sangue indígena ou com traços de italiano no rosto anguloso? Quem sabe? Os ventos do mar nas pescarias deram ao rosto do Querido de Deus essa cor que não é igual a nenhuma cor conhecida, nova para todos os pintores. Ele parte com seu barco para os mares do sul do estado onde é farto o peixe. Quantos anos terá? É impossível saber nesse cais da Bahia, pois de há muitos anos que o saveiro de Samuel atravessa o quebra-mar para voltar, dias depois, com peixe para a banca do mercado Modelo. Mas o velhos canoeiros poderão informar que mais de sessenta invernos já se passaram desde que Samuel nasceu. Pois sua cabeça já não tem fios brancos na carapinha que parece eternamente molhada de água do mar? Mais de sessenta anos. Com certeza. Porém ainda assim, não há melhor jogador de capoeira, pelas festas de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na primeira semana de dezembro, que o Querido de Deus. Que venha Juvenal, jovem de vinte anos, que venha o mais ágil, o mais técnico, que venha qualquer um, e Samuel, o Querido de Deus, mostra que ainda é o rei da capoeira da Bahia de Todos os Santos. Os demais são seus discípulos e ainda olham espantados quando ele se atira no rabo-de-arraia, porque elegância assim nunca se viu..."Também a antropóloga americana Ruth Landes, que fez um trabalho maravilhoso estudando o candomblé em Salvador no ano de 1938, assistiu acompanhada de Edison Carneiro a um jogo de capoeira de Samuel com Onça Preta e descreve o jogo em detalhes no seu livro "A cidade das mulheres". Lá, ela conta que ele era "alto, mulato, de meia-idade, musculoso e pescador de profissão".Edison Carneiro considerava-o "o melhor capoeirista que já se viu". Antonio Lberac Pires nos mostra um artigo do Jornal "O Estado da Bahia" de 13 fevereiro de 1937, no qual está escrito que no Segundo Congresso Afro-Brasileiro, realizado em Salvador, quem comandou a apresentação de capoeira foi Querido-de-Deus, "considerado pelos outros capoeiristas como o melhor entre eles". E também, é claro, ele é citado no essencial livro "Capoeira Angola", de Waldeloir Rêgo.Nada mais justo que os capoeiristas reverenciem seu nome hoje e sempre. E que o blog do Instrutor Raivoso ajude a que Samuel Querido-de-Deus nunca caia no esquecimento.
Proximas pautas
Em Outubro o grupo Cordão De Ouro Natal completa 20 anos de existência e diante dessa data comemorativa estarei postando fatos, histórias e conversas que presenciei dentro do grupo, também será lançado nesse mês o DVD com imagens e uma entrevista realizada com o Mestre Irani no ano de 2007.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Com quase 1 ano de atraso <<100 Anos de Umbanda no Brasil.>>

quarta-feira, 2 de setembro de 2009
CAPOEIRA NO SHOPPING MÃOS DE ARTE (Natal RN) .

A capoeira é uma atividade física que se utiliza de exercícios dinâmicos, pois há deslocamentos do corpo, envolvendo vários grupos de músculos de maneira contínua e rítmica. No que diz respeito ao tipo de contração muscular, os exercícios são isotônicos e isométricos, além disso necessitam de esforço intenso. Como qualquer atividade física, a capoeira apresenta efeitos fisiológicos – cardiovasculares, pulmonares e musculares. Há que se levar em conta que, além da idade e do sexo, muitos outros fatores influenciam as respostas aos exercícios, tais como a postura, a massa total de músculos envolvidos no esforço, o ambiente, o estado de hidratação e o treino físico do indivíduo. As qualidades físicas desenvolvidas pela capoeira são a flexibilidade, a força, a resistência, a velocidade, o equilíbrio, a agilidade e a coordenação.